De dores se fez vento
brisas de sonhos
encantando almas perdidas.
De dores se fez canto
entoando esperança
num compasso de angústias.
De dores se fez caminho
estrada de ferro
entre vales e abismos.
De dores se fez vida
moldada em desespero
com o canto que ouvia.
De dores esculpiu sonhos
com as pedras do caminho.
© Vilma Machado
Do livro “Da rota in…certa”
Dedico este poema a minha prima.